MERGULHO EM NAUFRÁGIOS
Ilhabela tembém é conhecida como a Capital dos Naufrágios.
São 10 navios afundados: Aymoré, Concar, Crest, Dart, France, Hathor, Principe das Astúrias, São Janeco, Therezina, Velasquez
Os que tem mais fácil acesso e é possivel o mergulho são: Velasquez, Therezina, Aymoré.
Por serem muito antigos, não existe penetração. A profundidade vai de 8 a 18 metros, assim o mergulho é possível a todos os credenciados de todos os níveis!
VELÁSQUEZ + THEREZINA
Ideal para Iniciantes e Avançados
Local com muita vida marinha
Profundidade de 8 a 18 mts
Visibilidade varia de 5 a 20 mts, dependendo da época do ano e do destino escolhido
Saídas confirmadas dependendo de número de pessoas e da previsão do tempo
Saímos as 9h00 / Retorno as 15h00
Passeio com duração de 6 a 8 horas
1h00 de Navegação (tempo estimado dependendo do barco)
Chegar na Narwhal com 30 minutos de antecedência
São 02 mergulhos, 01 no Velasquez e 01 no Therezina
Inclui: 02 cilindros, lastro
Acompanhamento Staff Narwhal
Fornecemos: Lanches, Biscoitos, Frutas, Refrigerantes, Água
A embarcação está equipada com:
✔ Banheiros
✔ Kit de Primeiros Socorros
✔ Kit DAN de Oxigênio de Emergência
✔ Bote com Motor para apoio aos mergulhadores
Consulte valor via WhatsApp
por mergulhador / por dia (não incluso equipamentos)
Aluguel de Equipamentos:
Consultar valores = colete, roupa, regulador, máscara com snorkel ou nadadeiras
ACOMPANHANTES PODEM IR NO BARCO
✔ Mergulho de Flutuação
✔ Mergulho Batismo
✔ Visita Embarcada
Consultar Valores
PERGUNTAS FREQUENTES:
VELÁSQUEZ
Data: 16/10/1908 às 22h
GPS: 23º 53,829′ S / 45º 27,702′ W
Localização: Sudoeste do farol da Ponta da Sela, distante 70m da praia – Ilhabela.
Profundidade (m): 7 – 25
Visibilidade (m): 4 – 8
Motivo: Bateu nos rochedos
Estado: Desmantelado
Carga: Passageiros, malas postais e café
Tipo: Cargueiro à vapor
Nacionalidade: Inglaterra
Dimensões (m): 141.9 / 18 / 9.1
Deslocamento (t): 7.542
Armador: Lamport & Holt Line
Estaleiro: Sir Raylton Dixon & Co. Ltd., Middlesbrough
Propulsão: Vapor
Fabricação: 1906
Transatlântico inglês, com 153 metros de comprimento, casco de aço e propulsão a vapor. Naufragou em 17.10.1908, tendo como causa o mau tempo. No costão, em alinhamento com a posição dos destroços e próximo a linha d'água encontra-se uma das âncoras Hawkins ainda passada no escovém, certa quantidade de correntes e um cabeço de amarração. O naufrágio encontra-se desmantelado, em posição perpendicular ao costão, junto a este, aos 5 metros, podem ser vistos alguns ferros sem partes identificáveis. Nadando em direção ao fundo chega-se a primeira caldeira, posicionada à frente das demais e perpendicularmente ao sentido do casco.
Aos 8 metros, ao centro dos destroços, encontram-se três grandes caldeiras, a terceira esta ligeiramente afastada a bombordo do navio. Atrás das duas caldeiras principais estão as máquinas, onde podem ser vistos os virabrequins, pistões, camisas e mancais. À bombordo, existe uma grande parte do casco e a boreste pequenos pedaços, turcos e cabeços de amarração. Seguindo-se o eixo em direção ao fundo, pode-se acompanhar os mancais até alcançar-se a popa ainda inteira. O comando do leme é nítido, estando apoiado em ângulo de 45º com o fundo, logo abaixo do leme, está o corpo (cubo) do hélice, de onde foram retiradas três das quatro pás.
O transatlântico Velásquez, da linha da Lamport & Holt, atracou no porto de Santos, vindo de Buenos Aires, para embarcar passageiros e 2.133 sacas de café, que seriam levadas para Nova York. No dia seguinte, 16 de outubro de 1908, chovia forte e o mar estava muito agitado quando Velásquez foi envolvido por uma vasta cerração. Não se sabe ao certo o motivo, mas há grandes probabilidades de que foi por erro de navegação que o transatlântico se chocou com as rochas de Bustamante, próximo à Ponta da Sela e afundou.
Quase toda a tripulação e os passageiros se salvaram com botes. Muitos mergulhadores visitam o Velásquez pelo seu fácil acesso. Ainda é possível ver muitos pedaços do navio envoltos por uma grande variedade de peixes coloridos e outros tantos tipos de vida marinha.
THEREZINA
Nome Anterior: Siegmund
Data: 01/02/1919
GPS: 23° 54,289 ‘ S / 45° 27,591’ W
Localização: Distante 70m do costão – Ilhabela
Profundidade (m): 8 – 15
Visibilidade (m): 2 – 8
Motivo: Bateu no costão
Estado: Desmantelado
Carga: Café, sacarias diversas e malas postais
Tipo: Cargueiro à vapor
Nacionalidade: Brasil
Dimensões (m): 93.23 – 16.61 – 6.76
Deslocamento (t): 3.034
Armador: Loyd Brasileiro
Estaleiro: Irvine’s Shipbuilding & Drydock Co. Ltd. – West Hartlepool (Sunderland)
Propulsão: Vapor
Fabricação: 1906
Cargueiro brasileiro, com 97 metros de comprimento, casco de aço e propulsão a vapor. Naufragou em 02.02.1919, tendo como causa o mau tempo. O naufrágio encontra-se totalmente desmantelado, sem seguimento normal e com peças espalhadas por todo o perímetro. Os destroços começam junto ao costão com a presença de um guincho, correntes e outras partes não identificáveis, seguindo-se na direção do fundo e ligeiramente para a direita do costão, podem ser vistas duas das caldeiras posicionadas em pé, uma delas está colapsada, enquanto a outra apresenta-se íntegra. Ao lado de uma destas caldeiras está encostado um hélice de quatro pás, parecendo ter parado aí, em uma das tentativas de resgate da peça. Abaixo das caldeiras pode ser visto o bloco da máquina, o virabrequim, pistões e parte do eixo. Junto ao bloco parte do cavername e casco ainda estão íntegros. Já na areia encontra-se uma câmara de condensação da caldeira e alguns turcos. Uma série de outras peças como cabeços de amarração e partes do casco estão colocadas nos arredores deste grupo principal de destroços.
47 mil sacos de farinha de milho e outras cargas foram despachados do porto de Santos com destino à França, através do vapor brasileiro Therezina. Mas o inesperado aconteceu.
No dia 3 de fevereiro de 1919, a estação telegráfica do Monte Serrat de Santos foi comunicada do encalhamento do vapor sobre as pedras do chapadão sul da Ponta do Boi, em Ilhabela. Relatos das embarcações que buscavam o resgate da tripulação descreviam o navio quebrado em dois, em estado de perda total.
Felizmente, todos foram salvos. Os motivos do encalhe são desconhecidos, sendo melhor aceita a suposição de que a correnteza fez o navio sair da rota e bater na costa da ilha. O Therezina tinha o nome de Siegmund, pois teve sua origem na Alemanha. Foi confiscado pelo governo brasileiro por refugiar-se em águas nacionais sem permissão, sendo então rebatizado e transformado em navio cargueiro. Sua hélice está exposta em frente ao Museu de Naufrágios.